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16/10/2018
7ª Prova do Ouro de Laço Com­prido, ca­valo Pan­ta­neiro ganha des­taque

A 7ª Prova do Ouro de Laço Com­prido, que acon­teceu dos dias 11 a 14 de ou­tubro, teve como prin­cipal pro­ta­go­nista a raça do Ca­valo Pan­ta­neiro, além dos ½ (meio-quilo) em ouro aos seus ven­ce­dores. Dis­tante a pouco mais de 100 km de Cuiabá-MT, o evento acon­teceu na ci­dade de Po­coné, no Haras Santa Rita e contou com a ins­crição de quase 200 la­ça­dores, mo­vi­men­tando a eco­nomia local e in­cen­ti­vando o tu­rismo da re­gião.

Toni Tei­xeira, um dos or­ga­ni­za­dores do evento, conta com de­ta­lhes como foi re­a­lizar um dos mai­ores eventos do mundo equestre do Brasil. “A prova foi ide­a­li­zada com o in­tuito de mos­trar o Ca­valo Pan­ta­neiro para todo o Brasil. Hoje já es­tamos na sua 7ª edição e bus­camos uma ma­neira de in­te­grar la­ça­dores de todo o Brasil para vir e ex­pe­ri­mentar o nosso ca­valo. Es­tamos pre­mi­ando os ven­ce­dores com ½ (meio-quilo) em ouro, pro­duto que mo­vi­menta a eco­nomia da ci­dade de Po­coné. É através de atra­tivos como esse que hoje temos la­ça­dores aqui de todo o Brasil, le­vando o nome do ca­valo pan­ta­neiro”, ex­plicou.

Um leilão ex­clu­si­va­mente da raça pan­ta­neira foi re­a­li­zado no pe­núl­timo dia do evento, sá­bado (13). Foram 40 lotes ofe­re­cidos aos par­ti­ci­pantes in­te­res­sados em ad­quirir um exem­plar do Ca­valo Pan­ta­neiro. “Temos 6 ga­ra­nhões, 6 ani­mais cas­trados prontos para o laço, in­clu­sive al­guns já par­ti­ci­pando do tor­neio. Temos fê­meas tanto adultas quanto jo­vens, al­gumas já pa­ridas em re­pro­dução, o me­lhor da ge­né­tica pan­ta­neira”.

O cri­ador Da­niel Gomes, que há 38 anos é re­fe­rência em Ca­valo Pan­ta­neiro, pres­ti­giou o evento e contou ao Portal Lei­a­gora os be­ne­fí­cios em se tra­ba­lhar com a raça. “Um evento como a 7ª Prova do Ouro de Laço Com­prido co­loca nosso ca­valo em nível na­ci­onal. O evento é trans­mi­tido ao vivo para todo o Brasil e no mundo. Es­tamos vendo aqui cri­anças, mu­lheres, pes­soas com pouco ex­pe­ri­ência e até mesmo la­ça­dores pro­fis­si­o­nais com o Ca­valo Pan­ta­neiro. Por isso acho im­por­tante um evento desta mag­ni­tude, es­tamos mos­trando o nosso prin­cipal pro­duto. Para aqueles que co­nhecem, sabem que o Pan­tanal é um am­bi­ente muito hostil, ex­posto a vá­rios tipos de pa­ra­sitas, in­setos e es­cassez de co­mida, prin­ci­pal­mente na época da seca. No tempo das águas ele aprendeu até mesmo a prender a res­pi­ração para buscar ali­mentos que estão sub­mersos.

José Mo­raes, pre­si­dente da As­so­ci­ação Bra­si­leira dos Cri­a­dores do Ca­valo Pan­ta­neiro (ABCCP), também es­teve pre­sente no Haras Santa Rita. Na opor­tu­ni­dade, o pre­si­dente sa­li­entou a im­por­tância do evento para o des­taque do Ca­valo Pan­ta­neiro. “Este evento nasceu a partir de cri­a­dores da raça, como o Sérgio França do Haras Santa Rita e o Toni Tei­xeira, da Es­tância Taiamã, jun­ta­mente do Luiz Ro­dolfo. Uma força que veio cres­cendo a cada edição e que tomou esta grande pro­porção que é re­co­nhe­cida a nível na­ci­onal. Nós temos lan­ça­dores par­ti­ci­pando aqui de todos os Es­tados”

Pro­duto de Ex­por­tação

O pre­si­dente da ABCCP, ex­plicou que o Ca­valo Pan­ta­neiro já ga­nhou ter­ri­tório na­ci­onal, mas que a raça também está tendo o re­fe­rido des­taque nos países vi­zi­nhos, sendo re­co­nhe­cidos pela sua força e adap­tação nos mais di­fe­rentes ter­renos.

“O Ca­valo Pan­ta­neiro é assim, in­su­pe­rável no seco e im­ba­tível na água. Um ca­valo que vem mos­trando sua ap­tidão para o laço. Temos uma quan­ti­dade muito grande de la­ça­dores en­vol­vidos nesta prova. A ABCCP é en­vol­vida em todo esse pro­cesso. A gente in­cen­tiva e mo­tiva para que esses cri­a­dores con­ti­nuem evo­luindo cada vez mais e tra­ba­lhando a raça. Es­tamos em franca as­censão em ou­tros países como o Pa­ra­guai, Bo­lívia e a Ar­gen­tina, es­tamos tra­ba­lhando for­te­mente nisso, não só dentro do Brasil. Em ter­ri­tório na­ci­onal o Ca­valo Pan­ta­neiro está for­te­mente pre­sente em Es­tados como Minas, Goiás e To­can­tins”, con­cluiu o pre­si­dente

Ca­va­lhada

A ci­dade já en­trou na rota tu­rís­tica do Es­tado, sendo palco de eventos fol­cló­ricos como a Ca­va­lhada. Ba­talha que teve início após o se­questro da rainha Moura pelos Cris­tãos, em troca da con­versão dos Mouros ao Cris­ti­a­nismo. Como ne­nhum dos lados ce­deram, essa ba­talha me­di­eval de 732 tem sido re­tra­tada, até os tempos atuais, em di­versas ci­dades do Brasil. O evento contou com a co­ber­tura com­pleta do portal Lei­a­gora e pode ser con­fe­rida aqui.

Fonte: poconet.com.br

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